O homem virtuoso, cansado da vilania e mesquinhez do homem vulgar,
Enojado de sua crueldade na busca incessante por tesouros e galardões,
Já não sente prazer em comer as iguarias do famoso cozinheiro Yaya,
Nem ouvir as sinfonias orquestradas pelo insigne maestro Kuang.
Não veste mais sedas magníficas nem linhos puros encantadores.
Ele está nutrido de sublime benevolência, cheio de justiça e compaixão,
Para ele até as vestimentas humanas não são indispensáveis,
Pois entre crisântemos dourados e púrpuras magnólias,
Cobre-se apenas de sua extensa e irradiante glória.
(Do Mencius)
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