Só pela razão seria impossível padecer
Que Tróia altaneira de seu fastígio ruíra
Ou que Tétis lhe ponha dentro ao peito
Essa intensa vontade de chorar.
Ninguém pode suportar de humano porte
Sempre a fria razão na delongada vida
Sem que, às vezes, imerso em repouso ávido
No sossego se permita um átimo de ilusão
Como um sorriso entreaberto
Em meio à salgada bruma,
Salpicada da espuma,
De Afrodite gloriosa.
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