Resenha de “O tempo redescoberto”, de Proust

Ah, a nossa alegre infância,

Longe se dilui em fumos e lembranças.

Passeios nas florestas, bosques e jardins.

Por trás de cada árvore um gnomo

Silhuetas de bruxas entre encantamentos.

A sombra perene e serena da mãe sobre nossos sonhos.

Oh! Como largaram em nossa frente,

Esses sonhos juvenis que desmaiaram ou partiram,

Enrolados cuidadosamente numa névoa de tempo.

Serão, talvez, reencontrados num futuro remoto,

Em alguma mesa de bar,

Não se sabe em que incógnito sítio.

Perplexos os reencontramos tão reais, tão frescos, tão próximos,

Que, às vezes, choramos.

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