Acorda Narada, meu amigo, meu fiel
Onde está a água limpa e doce que te pedi?
Acaso no caminho da fonte as cigarras te distraíram?
Com música solene e lenta de um funeral, com as pancadas alegres de um samba
Entrando a névoa do esquecimento em todos os teus poros
Enquanto a quilha do navio abre caminho rápido para Málaca
Abarrotada de cinamomo e coisas cheirosas e preciosas
Volúpia dos homens, oásis dos marinheiros e viajantes,
De armazéns cheios de laranjas perfumadas e quitutes de arroz.
Ao chegares, descansa tua cabeça entre almofadas de lavanda
Para assim descobrires, marujo, o que te passou ou que te passará
No longo, tormentoso, caminho de Málaca, cheio de ilusões.
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No link pode-se ver um vídeo com uma tradução coletiva do poema para a língua alemã, realizado no Centro de Língua Portuguesa do Instituto Camões da Universidade de Hamburgo, na Alemanha. Muito obrigado a essa equipe pelo esforço e contribuição:
In dem Link sehen Sie ein Video mit einer kollektiven Übersetzung des Gedichts in die deutsche Sprache, das im portugiesischen Sprachzentrum des Camões Institute der Universität von Hamburg stattfindet. Vielen Dank an dieses Team für die Anstrengung und den Beitrag:
In the link you can see a video with a collective translation of the poem into the German language, held at the Portuguese Language Center of the Camões Institute of the University of Hamburg, Germany. Many thanks to this team for the effort and contribution:
https://lecture2go.uni-hamburg.de/l2go/-/get/v/67435