Em nossas mentes as ideias chegam rápidas
E passam céleres. Desaparecem subitamente
Como bolhas sopradas.
Temos de agarrá-las, registrá-las,
Andorinhas fugidias que são.
Também as cenas do passado
Belas imagens que amamos, rostos, vozes,
Às vezes novamente nos visitam, já pálidas
Ruflam asas amarelas, e de novo
Nos deixam, lépidas, uma vez mais arribam
para regiões longínquas
Outros jardins delicados e furtivos
Como borboletas de primavera.
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