“Alves”. Você tinha esse nome tatuado no braço, querida,
O nome de um homem que muito amou.
Mas, Menina, como ousaste amar um zíngaro trêfego
Se eras apenas trépida zambelê?
Um cantava zarzuelas e erguia a magnífica cauda de pavão,
A outra apenas beliscava o xerém tremendo de paixão.
O vetusto amor se compraz em esmagar corações,
As voluptuosas vozes e sonhos dos que amam e não são amados,
São reduzidas a lamento débil do tordo no jardim,
Uma solitária vox clamantis in deserto, com mil lágrimas,
Procurando o “Alves” que tantas promessas jurou
E depois indiferentemente voou.
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