Clio, a musa imortal que recita a História,
Com o rolo de papiros na mão escreve lentamente,
Fria, sem paixões ela mesma, apenas descreve paixões,
As ondas frenéticas das vidas porfiando,
Os espaços se transformando, as plantas, os animais e homens,
E acima de tudo, o tempo que se consome,
No espetáculo que gira sobre o soturno palco,
Iluminado pela frágil luz de uma vela trêmula
Caminhando rapidamente para o fim.
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