Atravessar o Gioll ou o Estige, ou o Aqueronte,
Rumo ao Hel para buscar Baldur.
No bolso o óbulo para a travessia,
Com consternação através da paisagem lúgubre
Cheia dos sinais da irreversibilidade,
Daquilo que não tem reparação ou retorno,
Dessas paragens cinzas
Onde residem os lamentos e a amargura.
Alguém suspira: eu não sabia, outro diz: não tive a intenção.
Outro: poderia ter feito mais.
Hermod em seu cavalo avança para buscar Baldur.
Frigg implorara. Asgard não seria sem Baldur,
O mesmo lugar gentil e delicado de outrora,
Com as alegrias e a poesia de antes.
Porque a poesia recupera, o que de outro modo é irrecuperável.
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