Galícia, alma mater, soror

Seja nas montanhas, na chaira ou no mar

pois, onde quer, xigante,

Se estende o espírito de Galícia,

Nos últimos teixos da serra de Pena Trevinca

Ou nos faiais do Courel, quando o lôstrego resplende,

Sobre as acinheiras cheias de bolotas

E um perfume de mar, de Galícia, sobe pelos montes.

Se eu de novo renascer,

Deixa-me nascer pescador numa aldeia de tuas rias

Numa manhã esplêndida de pálido sol, de mar sereno,

Galícia, deixa eu me chamar Xosé.

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